domingo, 2 de janeiro de 2011

Freaks - Capítulo 2



Capítulo 2

Na escuridão acima, algo tremulou. Jane olhou e estremeceu ao ver uma sombra agitada bem alto. “Há morcegos no campanário.” ela disse. “Nós os vimos voando ali mais cedo.”

“Morcegos?” Maura perguntou começando a rir. “E um caixão aberto?”

“Espera que fica melhor.” Jane disse, dando a volta no caixão. “Olha isso.”

“Por favor, não me diga que tem um vampiro deitado aí dentro.”

Jane focou a luz da lanterna dentro do caixão. Sobre o travesseiro de cetim havia seis chumaços de cabelo preto. “Alguém esteve deitado aqui. A pergunta é: estaria ele morto? Ou ele só estava dormindo?” Jane deu uma risada de nervoso. “E esses cabelos são humanos?”

Maura permaneceu do lado do caixão, observando os chumaços delatores. Do nada, ela balançou a cabeça, como se tentasse se livrar do feitiço que aquele lugar havia colocado em todos eles. “Jane, há uma explicação lógica para isso.”

“Você sempre diz isso.”

Maura virou e apontou para gotas de cera derretidas no chão. “Alguém acendeu velas. E olhe, há uma caixa de papelão enorme ali, com cobertores. Alguém esteve acampando por aqui, só isso. Talvez tenha sido a vítima.”

“Ou o cara que dormiu no caixão. Onde quer que ele esteja agora.”

Maura voltou para o corpo. “Está muito escuro aqui para que eu possa examiná-la direito. Precisamos levá-la para o necrotério para fazer a necrópsia.” Ela começou a discar no celular. “Aqui é a Dra. Isles. Nós temos um corpo para transportar...”

Um dos policiais murmurou: “Talvez nós devêssemos enfiar uma estava no coração dela primeiro. Só por segurança.”

O frio havia aumentado e Jane podia ver sua própria respiração na escuridão, uma fumaça fantasmagórica que se dissipava na escuridão. Kimberly Rayner deveria estar no ensino médio, Jane pensou, olhando para o corpo. Uma menina de 17 anos deveria estar paquerando garotos na escola e preenchendo pedidos de vagas em universidades e sonhando com o futuro. Não caída morta em um chão de pedra congelante.

“Detetive Rizzoli?” um dos policiais a chamou. “Encontrei uma pegada.”

Jane foi até onde ele estava agachado, a lanterna dele apontada para a pegada enlameada. “Parece ser de um homem, tamanho 44 ou 46. É grande demais para ser da vítima.”

Com a lanterna apontada para o chão, Jane seguiu as pegadas para trás, até que ela chegou a uma porta – não a porta que o primeiro policial havia cruzado. - Não, outra pessoa havia entrado na igreja por ali. A porta permanecia entreaberta, e ela sentiu o vento gelado entrar pela abertura.

Empurrando a porta, ela se encontrou do lado de fora, em um jardim mau-cuidado, com as folhas secas do outono. O barulho de um galho quebrando a fez dar meia volta. Ela apontou a lanterna para onde o barulho viera.

Um par de olhos brilharam em sua direção.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Freaks - Uma história para o site da TNT




O site da TNT pediu para Tess Gerritsen, a autora dos livros, que escrevesse uma história curta para o site. É uma história exclusiva, que não será lançada em livro, só para os espectadores da série.

Então, como tradutora, me senti na obrigação de colocar em prática o que estou aprendendo na faculdade e vou traduzir essa história para vocês.

Capítulo 1

A Rainha dos Mortos havia chegado.

Assim que a médica legista Maura Isles desceu de seu Lexus preto sua aparição naquela tarde fria combinou com o apelido que os policiais de Boston haviam lhe dado. Carro preto, casaco preto, cachecol preto. Apropriado para aquele dia de inverno com suas sombras profundas com o aroma da neve iminente.

A Detetive Jane Rizzoli acenou com a mão enluvada. “Ei, Doutora!” ela disse. “Espero que tenha trazido sua lanterna.”

Maura atravessou a rua e chegou nos degraus da frente da igreja e olhou para as portas em forma de arcos e as janelas de madeira. “St. Anthony? Esta igreja está fechada há anos.”

“A vítima arrumou um jeito de entrar.” Jane tremeu quando o vento jogou seu cabelo para frente e levantou a gola de seu casaco. “Infelizmente, o assassino também conseguiu.”

“Assassino?” Maura olhou em dúvida para Jane. “Então você já decidiu que isto é um homicídio?”

“Quando você ver o corpo dela, você vai saber o porquê.”

Jane esperou Maura vestir os protetores de sapatos e as luvas e então empurrou a pesada porta de carvalho e elas entraram. Apesar de protegidas pelo vento, o interior frio e úmido parecia ainda mais frio, como se o vento irradiasse das paredes de pedra. A igreja não tinha energia elétrica e a única iluminação vinha da lâmpada à bateria da perícia que brilhava no canto do salão. No espaço cavernoso acima, as sombras pareciam tão espessas quanto a noite.

“Como encontraram o corpo?” Maura perguntou.

“Uma transeunte ouviu os gritos vindos da igreja e ligou para a polícia. O primeiro policial na cena disse que a porta de trás estava destrancada. Ele entrou e achou o corpo.”

Jane ligou a lanterna e guiou Maura pelas fileiras desertas dos bancos da igreja até o altar, onde o Detetive Barry Frost e três criminalistas as aguardavam. Eles formaram um círculo solene ao redor da vítima, como se a protegessem de qualquer tipo de predador que estivesse observando na escuridão. Os homens abriram espaço para mostrar a jovem caída no chão com a cabeça para trás e a boca aberta.

“Segundo o RG, o nome dela é Kimberly Rayner, 17 anos.” Frost disse.

Ninguém falou nada quando Maura se aproximou e observou o rosto inchado. O cabelo loiro da menina estava pegajoso com graxa e havia sujeira esfregada em seu rosto.

“Ela está completamente vestida, então não parece estupro. Mas você viu as marcas de estrangulamento?” Jane disse, apontando a luz da lanterna para o pescoço, que estava arqueado com a garganta exposta, revelando diversas marcas do aperto sem pena do assassino. A morte havia inchado o rosto da menina, mas o corpo estava praticamente esquelético, as grotescas clavículas proeminentes, os pulsos tão finos quanto galhos. A desnutrição havia forçado o corpo da menina a se auto-consumir, consumindo toda a gordura e músculos enquanto lutava para manter os nutrientes fluindo para o cérebro e o coração.

“Quer ver o que realmente nos assustou? Jane perguntou.

“Um cadáver não foi suficiente?”

“Olha aquilo” Jane focou a luz da lanterna em algo que brilhou nas sombras. Algo que fez até a inexaltável Maura Isles arquejar, respirando com dificuldade.

Era um caixão. E a tampa estava aberta.

Download 1.10 - When the Gun Goes Bang, Bang, Bang.




Link em .AVI sem legenda no Megaupload

Link em .RMVB com legenda no HotFile

PS. A legenda é minha. ;D

Download 1.09 The Beast In Me



Link em .AVI sem legenda no Megaupload

Link em .RMVB no HotFile

Download 1.08 - I'm your boogie man



Link em .AVI no Megaupload

Link em .RMVB no HotFile


Link em .AVI no Megaupload

Link em .RMVB no HotFile

Download 1.06 - I Kissed a Girl



Link em .AVI sem legenda no Megaupload

Link em >RMVB com legenda no HotFile

Download 1.05 - Money For Nothing



Link em .AVI sem legenda no Megaupoad

Link em .RMVB com legenda no HotFile

Download 1.04 - She Works Hard For The Money



Link em .AVI sem legenda no Megaupload

Link em .RMVB com legenda no HotFile